Não há como negar: é o tempero que dá aquele toque especial para o prato. Sem faltas ou excessos, chegar ao ponto ideal – principalmente sobre a quantidade de sal – faz a diferença no resultado final.
Além do paladar, a quantidade de sal também interfere em nossa saúde. E esse é um dos fatores que têm levado a indústria alimentícia buscar novas alternativas desse tempero tão essencial em nosso dia a dia. A preocupação está essencialmente ligada à quantidade de sódio, já que, além do sal propriamente dito, ele também está presente intrinsecamente em outros alimentos, sejam naturais ou industrializados.
Para se ter uma ideia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de menos de 2 g de sódio por dia, o que representa cerca de 5 g de sal. Essa recomendação tem por objetivo reduzir a pressão arterial e os riscos de doenças cardiovasculares, entre outros.
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Hoje, a gente traz mais informações para você ficar ligado em alguns tipos de sais disponíveis para uso e consumo diário. Confira!
Sal refinado
É o tipo mais utilizado e mais conhecido pela população. Passa pelo processo de refinamento e retirada de impurezas e possui textura mais fina, o que facilita sua dissolução. Vale lembrar que o uso desse sal passou a ser incorporado no dia a dia a partir de meados de 1920 a fim de conter problemas de hipertireoidismo na população.
Sal do Havaí
Este tipo de sal possui interferência direta de uma argila tipicamente havaiana e, por isso, sua cor é avermelhada. Com alto teor de sódio, é preciso ter cuidado na hora de utilizá-lo. Também possui grandes quantidades de ferro e vai bem em molhos, saladas, vegetais e carne vermelha grelhada.
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Sal Kosher
Presença certa nos pratos de grandes chefs, este tipo de sal tem seu uso intimamente ligado ao preparo de carnes. É reconhecido por ter cristais grossos ou irregulares, sua dissolução é mais lenta e não possui iodo.
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Flor de sal
Delicadeza é o que define este tipo de sal. Realça o sabor reforçando as características originais do alimento. É uma das versões mais puras do sal e deve ser utilizado na finalização do prato. Em geral, tem a mesma composição do sal de cozinha, mas sem passar pelo processo de refinamento.
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Sal do Himalaia
Rico em minerais, de coloração rosada e sabor suave, o sal do Himalaia já entrou em muitas polêmicas desde sua entrada na indústria alimentícia. Houve até versões fake sendo comercializadas (para descobrir se é verdadeiro, basta colocá-lo na água; se soltar a coloração, é falso, possivelmente sendo apenas sal grosso com corante).
Pode ser encontrado na versão em cristais ou em “tábua” e vai bem no preparo de carnes leves, legumes e saladas.
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Sal negro
Resultado de uma combinação do Sal do Himalaia, ervas e frutas indianas, este tipo de sal tem alto teor de enxofre (o que pode ressaltar o cheiro parecido com ovo). Sua cor faz referência ao terreno vulcânico de onde é extraído. É indicado para temperar carnes, aves, peixes, molhos, saladas, massas e também na finalização de pratos.
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Já deu pra imaginar muitas receitas com cada tipo de sal, não é mesmo? Experimentar as texturas e sabores pode ser uma excelente missão gastronômica para você por em prática na sua cozinha.
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